sábado, 14 de maio de 2011

OLHAR

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Olhe pra mim sem brincar de PARE!
Olhe e esprema a sua curiosidade até o fim.
Repare nas esquinas do meu corpo,
Na inconstância de minhas mãos
levada aos cabelos,
que por fim se enroscam nas mãos.
Olhe por cima, se achar que deve,
pra se habituar com a expressão
da cadência dos meus passos, leves, ou firmes
para olhando delinear o resto todo de mim,
repulsar, aceitar, desejar.
Olhe, pense, se indague.
E pergunte pra si mesmo
se ainda lhe resta algo a descobrir.
Olhe. E quando achar que já olhou o suficiente,
daí olhe mais de perto, olhe frente a frente,
olhe para a frente, olhe dentro de mim.

Diva Brito
22/08/2007

SAUDADE

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Bem de minuto,
aquele abraço apressado,
Ou um aceno contido.
Passou. Cadê?
Poxa, eu ia dar um recado...
Ia dizer: saudades!!!!
Vou te ligar, viu?
Vamos marcar?
Quanto tempo...

Diva Brito
01/08/2007
Eu não sei que parte de mim é o que eu sou,
e que parte é o que eu quero ser....


Alguém me ajuda???
Alguém se habilita???


Eu, metade aquário metade sagitário...
metade o que fujo, metade o que caço!


Alguém poderia por favor me ler???
Me dizer onde falta vírgula, onde ponho o traço,
Me dizer onde termina o meu parágrafo!


Diva Brito
12/07/2007
sábado, 4 de setembro de 2010
Se é do amor que se faz o ódio, não demora a paz invadir nossos futuros e esmagar nossos orgulhos.

Diva Brito
05/04/05
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Chamem todos os poetas, eu os desafio!
Ela tem uma beleza e uma magia quase que incomensurável!

Minha bela, meiga, doce e encantadora: Nahjila!

Ela não é só macia, e aveludada...
Ela é a coisa mais linda, mais cheia de graça (e birra), se o poeta me permite plagiar.
Ela é. E sendo, me encanta, me faz ter vontade de acarinhar.
Gosto, não sei explicar, não pretendo explicar e nem vejo necessidade.
Apenas gosto assim, apertado, bem apertado.
Gosto de saber que ela está bem e gosto de amar.
Quando falamos, ela torna o meu dia mais "bossa nova e rock in roll".
Deu pra entender?

Ela é como uma pétala aveludada.
Ela é macia.
E ria.

25/04/2009

Para Ubbi

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Rosa de doce perfume que se evola,
Que das tuas pétalas aveludadas se exala...
Ante a tua beleza a minha alma se cala.

29/10/2008
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Corre o risco de eu ficar sem inspiração (ou já estar) por esses dias.
domingo, 30 de maio de 2010

FILHO AMADO

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À minha irmã, e meu sobrinho que acaba de chegar a esse mundo em 24/05/2010. Uma nova história de amor começando nessa vida. Pra não deixar o pai de fora, posso dizer que foi devidamente homenageado com o nome do herdeiro que é o mesmo que o seu: Antonio Carlos.



Amo o filho que nasce em mim
Amo o filho que nem sei se é meu
Amo o filho mesmo que filho não seja
Amo, e o amor de filho mata a saudade
Amo-o pois, ser filho não há quem mude
Amo e mesmo que um dia o amor acabe
Amo esse filho que é amado na eternidade
Amo, e amarei incerta de ser amor ou infinitude.

Diva Brito
23/05/2006


Este é um dos meus poemas preferidos, e mais repostados. Repostarei sempre que um nascer uma nova vida na minha vida, afim de celebrar mais um milagre de Deus.
terça-feira, 25 de maio de 2010
Ando observadora. Quem presencia meu jeito desastrado, diria que isso é uma grande mentira, que sou é desatenta. Mas essa desatenção depende com o quê. Mas ando sim, ando observando mais as pessoas. E ando querendo observar mais do que interagir.
Às vezes é difícil sair de cena, não interagir, e só analisar. Mas quando o faço, quando consigo, ah, dou risadas internas que às vezes escapolem e ganham som e forma.
Mas é porque me distraio observando, assistindo, e acabo me empolgando e expressando de alguma forma os pensamentos que estão passeando pela mente.
Diva Brito
25/05/2010
terça-feira, 18 de maio de 2010

ESTIAGEM

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Dia sobe a noite cai.
Sol nasce e a lua morre.
Acompanha o rio que corre,
E a água que socorre
A terra que possui um corte.
E de tão seca e tão pobre,
não há quem a note.
Enquanto a noite sobe e o dia cai.
Enquanto o sol nasce a a lua morre.

Diva Brito
2000


segunda-feira, 17 de maio de 2010

Iluminou

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Minha Losa disse assim:


Diante disso só me resta concordar e dizer que ainda não sendo verbo, continuamos a conjugá-lo. E continuamos a usá-lo - no inifinitivo do infinito 'mar' de sua possível grafia verbal e de nossos pensamentos ondulados - como farol que clareia a alma e os sentidos, e que permite que tentemos definir a silhueta daquilo que habita o oceano represado em nós.

Diva Brito
17/05/2010

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O não querer, mas que bem querer!

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Por esses dias, tudo que eu não quiser eu quero.
E tudo que eu quiser, é porque logo logo virei a não querer.
Aviso ao bem-me-quer que ele precisa colaborar com a minha confusão,
Senão vai ter que aguentar minha dúvida passar sem piorar o meu impasse.
Desculpe a confusão, é totalmente involuntária.

Diva Brito
10-05-2010
sábado, 1 de maio de 2010

LÁGRIMAS INCOMODAM?

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Aprendi a chorar quando nasci, e desde o primeiro minuto nessa vida que faço uso desse recurso. Como alguém apaixonada pelas artes cênicas, ao contrário do que possa parecer, ainda não fiz uso desse recuso pro teatro. Choro mesmo quando os sentimentos me tomam de maneira intensa, e o volume desses se torna tão insuportável à minha alma, que pra equilibrar preciso deixar que as lágrimas façam o papel de escoar o que já transborda por dentro.
Quando criança, por birra e na tentativa de conseguir atenção, já fingi o choro. Posso afirmar que só nessa época me permitir que minhas lágrimas fossem falsas. Depois, por sorte, aprendi alguns valores que me fizeram não mais usar o choro como artifício para enganar.
Mas o estranho é que, enquanto crescemos, ouvimos por aí coisas estranhas que nos fazem levar a crer que devemos ter vergonha de chorar. Eu simplesmente não tenho o talento de conter as lágrimas em certas situações. Quem é mais sentimental que eu? Não, não é bem por aí. Mais realmente sou sensível, quiçá super sensível.
Hoje sei que apesar de às vezes o choro não ser lá muito bom, por acabar desestabilizando a quem cede ao menos por aquele momento, não tenho vergonha de chorar. Na verdade nenhuma vergonha. Às vezes penso que (talvez) devesse ter alguma.
Tem gente que não se permite, gente que sufoca o choro, gente que tem vergonha. Em certas ocasiões eu tento, mas em outras é impossível controlar.
Choro de alegria, tristeza. saudade, dor, decepção, choro até de tesão, e em todas elas o choro é meu aliado. Depois dele, equilibro melhor a emoção que transborda em mim.
Que algumas pessoas são o oposto, eu entendo e respeito. Mas a pergunta é: Porque a outras o choro incomoda?
Diva Brito
01/05/2010
quarta-feira, 28 de abril de 2010

POESIA

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O que eu sei sobre poesia é que é algo que, por ventura, se torna tão grandioso dentro de nós, que precisa escoar de alguma maneira, e para muitos a melhora forma é por meio de palavras rabiscadas.
Deixarei mais vezes as palavras escoarem os sentimentos que me absorvem.


Diva Brito
28/04/2010
quinta-feira, 22 de abril de 2010

O pôr-do-sol galante se prosta pontualmente, enfeitado de amarelo ouro, sutilmente convidativo, esperando pela revoada de ar libertário que cruza em frente a minha janela e nem dá bola pra mim ou pro sol? Revoada exibida, esnobando a nós dois que se piscamos por um segundo, perdemos o ângulo para a fotografia ocular.

Deve ser assim que os antigos marcavam o tempo. Porque a natureza é disciplinada, não se atrasa como nós.

Porque será que o amor não volta a galope pra não se atrasar pro espetáculo que vejo todo fim de tarde?


segunda-feira, 19 de abril de 2010
Narizinho gelado na pele quente,
Corações macios debaixo do endredom.
De manhãzinha antes do sol nascer,
Um coração diz coisas de amor ao pé do ouvido.
E a cada noite, enquanto o mundo inteiro dorme,
O outro coração balbucia sobre as coisas que sente.
Um não está acordado enquanto o outro se declara,
Mas aquelas palavras ficam guardadas em algum lugar
E ressoam em seus pensamentos quando despertam.
A felicidade rejuvenece nos dois corações.
Enquanto isso, o sol nasce e se põe,
Dias e noites se sucedem cheios de sorrisos e suspiros.

Diva Brito
19/04/2010
sexta-feira, 19 de março de 2010

RESISTÊNCIA

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Dane-se esta caramba
Que me deixa em guerra comigo,
Essa previsão de desastre
Essa decadência que me espera
Não vai assim desistir,
Não vai deixar de me perseguir.
E eu que tento evitar,
Só me submeto
À droga que me impõe.
Quero um eco de grito.
Não quero só isso,
E só isso.
Tanto faz se o futuro é manjado,
Quero manjá-lo ao meu modo.

Diva Brito
08/05/2005*


* O MUNDO DA VOLTAS OU O QUÊ?

A ILUSÃO DE DORA

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Dora, tola, burra e imbecil
Se encadeou numa história infantil
Dora, que adora se iludir
Se atolou e não pode mais fugir
Ô Dora, sua vida é uma casa
Fundada na areia da praia
Que todo outono vai e desaba
E você no verão levanta de volta
Ô Dora, esse amor é uma farsa
É no fundo um teatro, Dora.
E na vida você só tem de graça
Comédia, drama e história.
Diva Brito
13/05/2006
quinta-feira, 18 de março de 2010
Eu te vejo assim tão triste, tão murcha, tão separada do que é...
Poderia ser uma zanga, um calundum, ou um espinho no pé.
Mas sabe, menina, o que eu acho? Olhando mais de pertinho acho que é um banzo.
Acho que consigo ouvir - vindo do seu coração, bem baixinho - uma música que parece vinda de uma caixinha de jóias.
Sabe como um rei fica sem os seus tesouros? Ele desaparece, vira qualquer um, deixa de ser rei.
Bom, menina, você não precisa sentir dor tão grande.
Se o medo é esse, o seu tesouro nunca deixará de ser seu, ainda que você tenha que conquistar outros territórios.
Quando você voltar na caixinha e for conferir, se tiver guardado bem guardadinho, lá estarão as suas jóias.


Diva Brito
18/03/2010



(E foi assim a tarde em que eu mais chorei.)
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

2010 começando gostoso!

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Como eu previa o atual ano 'par' começou uma delícia.
Com alguns contratempos pequenos, que nem passam perto daqueles que acontecem durante os anos ímpares. Anos ímpares são infernais. Por isso, como já se foram quase dois meses desse ano par, eu quero mais é aproveitar! Por quando acaba um ano 'par', começa um ano 'ímpar'...e por aí vai.
P.S.: Apesar de nos anos 'ímpares' as coisas não serem lá muito calmas, mas não neles que muitas mudanças importantes acontecem.
Deixa eu voltar pro meu ano, gente. E até a próxima!
.
sábado, 23 de janeiro de 2010

Compreendendo

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Dificuldade não é impossibilidade.

Há no caminho entre as duas, o comodismo.

Um pé só dá um passo a frente se o outro ajudar.

E pros dois caminharem juntos,

ambos precisam querer, se afinar, se entender.

Difícil é, mas que adiantaria não ser?
segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Não percam!

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domingo, 6 de setembro de 2009

Há tempos atrás

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Luz Própria

E de repente o riso me toma
E o vento forte me bate a face
Houve um tempo
Em que havia lágrimas
Cena superada
espetáculo terminado.
Sensação de leveza,
Estado de pureza
Quem quiser que apague o sol
Eu tenho luz própria.

Diva Brito
17/06/2005
18:35
sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Velhos hábitos nunca mudam

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Frequentemente piso torto
pelos paralelepípedos das calçadas. Acaba em segundos o meu equilíbrio, a minha estabilidade. Eu desço da beira da calçada e retomo postura de mortal. Durante aqueles segundos, eu fantasio ser mais.

Diva Brito


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terça-feira, 18 de agosto de 2009

O que ficou pelo caminho?

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Derramando 'falta' por esses dias.
Carência, ausência, necessidade de um quê,
Que sinto já ter conhecido,
mas que esqueci completamente como é.
Aí penso que não conheço o que me falta.
Ando doente de mim mesma,
Estupidamente inconformada em ter que crescer.
Não vale a pena,
não paga a independência adquirida
A independência aprisionando,
tornando refém da realização.
O sonho é tão mais gostoso...
quarta-feira, 15 de julho de 2009

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E sendo assim, desse jeito,
um tanto quanto incompreensível,
acredito que entre encontros e desencontros
A vida é um mirabolante labirinto,
Uma floresta sedutora
com perigos e prazeres
com trechos ora felizes e ora amargos
Mas sendo o que definitivamente teria que ser
Em sua misteriosa lógica icognicível.

Diva Brito
terça-feira, 2 de junho de 2009
Eu discordo do que chamam de amor
Amor pra mim tem um quê de sofrer, tem sim
Mas tem um prazer garantido pós-dor
Que só se revela quando passa a ânsia
Tem cobertura de limão e recheio de mel
Descortino os olhos e vejo o amor no seu paradoxo:
De um lado a madureza do aprendizado
Tenta domar a insensatez da infância.

Diva Brito
03/06/09
quinta-feira, 14 de maio de 2009

Crescendo dolorosamente

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Quando fomos banidos do Paraíso, a expulsão foi eterna. Não podemos voltar ao Éden. Se você recorda da história, o caminho está bloqueado por querubins e por uma espada flamejante.
Não podemos voltar atrás; só podemos seguir a diante.

Voltar ao Éden seria como tentar voltar ao útero da nossa mãe, à infância. Já que não podemos fazer isso, temos que crescer. Só podemos seguir adiante pelo deserto da vida, abrindo caminho dolorosamente sobre o chão queimado e estéril, rumo a níveis cada vez mais profundos de consciência.

Essa é uma verdade extremamente importante, mas é uma jornada difícil, e a consciência de que as coisas são desta maneira muitas vezes é dolorosa. Portanto, a maioria das pessoas detém sua viagem o mais rápido possível. Elas descobrem que o que parece ser um lugar seguro e se enterram na areia, e ficam lá, em vez de prosseguirem pelo áspero deserto, que está cheio de cactos, espinheiros, e pedras afiadas.

Mesmo se a maioria das pessoas já pôde aprender, num período ou outro, que "as coisas que nos ferem no ensinam" (para citar benjamin Franklin), a educação no deserto é algo tão doloroso que eles a interropem assim que podem.

A senilidade não é só uma desordem biológica, ela também pode ser a manifestação da recusa de um crescer, uma desordem psicológica evitável por qualquer um que embarca num padrão de crescimento psicoespiritual vitalício. As pessoas não querem falar sobre a verdadeira maturação; ela é dolorosa demais.

Se estou disposto a falar sobre a dor, issonão significa que sou algum tipo de masoquista, muito pelo contrário. Não vejo absolutamente alguma virtude em qualquer tipo de sofrimento não construtivo.

Mas existe algo que pode ser chamado de sofrimento construtivo. E a diferença entre o sofrimento construtivo e o não construtivo é uma das coisas mais importantes que aprendi ao lidar com a dor de crescer. O sofrimento não construtivo como as dores de cabeça, é algo de que devemos nos livrar; o sofrimento construtivo deve ser suportado, e temos de nos esforçar para superá-lo.

Uma das coisas que nunca deixam de me espantar é a constatação de que relativamente poucas pessoas entendem o que é coragem. A maioria das pessoas acha que coragem é a ausência do medo. A ausência do medo não é coragem; é algum tipo de problema cerebral. A coragem é a capacidade de seguir adiante apesar do medo ou da dor. Quando isso acontece a pessoa descobre que vencer aquele medo não só o torna mais forte, como também é um grande passo na direção da maturidade.

O que exatamente é a maturidade? Quando escrevi A trilha menos percorrida, embora estivesse descrevendo o perfil de uma série de pessoas imaturas, nunca dei uma definição de maturidade. Mas acho que o que caracteriza a maioria das pessoas imaturas é o fato de elas ficarem sentadas reclamando que a vida não satisfaz suas exigências. Como Richard Bach escreveu em Ilusões, "defenda suas limitações, e com certeza elas serão suas". Mas o que caracteriza as relativamente poucas pessoas totalmente maduras é que elas consideram responsabilidade sua -até mesmo uma oportunidade - satisfazer as exigências da vida.

Para prosseguir deserto adentro, é preciso estar disposto a encontrar o sofrimento existencial e trabalhar para ultrapassá-lo. Para fazer isso, se somos como a maioria da humanidade, será necessária uma mudança de atitude em relação à dor de uma maneira ou de outra. E aqui estão algumas boas novas: a maneira mais rápida de mudar sua atitude em relação a dor é aceitar o fato de que tudo que acontece foi projetado para o nosso crescimento espiritual. Ora, que melhor notícia pode haver do que essa de que não podemos perder, de que faltalmente venceremos? Temos a garantia de vitória uma vez que tenhamos percebido que tudo o que aconteceu conosco foi projetado para nos ensinar oque precisamos saber na nossa jornada.

M. Scott Peck
Proseguindo na trilha menos percorrida
segunda-feira, 11 de maio de 2009

Concordo com Alice Ruiz

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"Já que me sinto muito digna do sentar a tua mesa, não quero as migalhas não, quero o pão inteiro."
Venha, entre.
mas peça licença
quando for me dizer
de gostos amargos,
de dores no peito,
de lágrimas caídas,
ou de coisa ruim.
não é que eu não vá lhe ouvir
mas, só posso te dizer
que quando eu fico assim
niguém por mim pode fazer
Às vezes eu peço colo
mas só acho meu travesseiro.
Às vezes o seu consolo
Você acha diante do espelho.


Diva Brito
sexta-feira, 8 de maio de 2009

ROTINA

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A rotina a sufocava, roubava-lhe os futuros suspiros, os desejados devaneios, o saboreio do afago no coração. Roubava-lhe além do ar, a coragem de expressar, a desenvoltura de escrever, a satisfação de amar, o direito e o querer se apaixonar, as forças para resistir.

A rotina era como um bicho apavorante, um monstro arrastando-a pelo pé, para um pântano escuro, sem calor, sem luz, sem cor, em busca de capturar não só a ela, mas principalmente seu sorriso. E onde a cada minuto, por mais que se debatesse, mais um pedaço do seu sorriso ia desaparecendo submerso ali.

Ela bem sabia que uma hora iria sair daquela situação, sabia que não eram aqueles, seus últimos instantes de vida, mas ainda assim a sensação era de morte lenta e definhante.

Ela também sabia que se esperasse um vacilo do monstro conseguiria bolar uma fuga, mas a vontade de que aquilo tudo não tivesse se iniciado a segurava numa inércia sem sentido.

Queria mesmo era nunca ter estado ali, mesmo sabendo que uma hora iria sair, queria nunca ter sentido aquelas agonias, aquelas tristezas, e a falta de ar, de coragem, de desenvoltura, de satisfação, de paixão, de forças. Mas para tanto precisaria fazer com que tudo aquilo só dependesse de si, e aquilo também depende do mundo, do sol, das cores, e dos amores.

Era com pesar que ela sentia o frio, a mágoa, o sal de suas lágrimas que já foram doces. E se tentara gritar por socorro, o pântano era longe, escondido, fechado, e quando alguém a ouvisse, o sorriso dela já poderia estar morto.

P.s.: Quando a menina gritar por socorro, é porque ela precisa mesmo, muito e de verdade, e o mais rápido possível.

Diva Brito
quarta-feira, 6 de maio de 2009

gota d'água

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Composição: Chico Buarque (1975)




Por favor...

Deixe em paz meu coração

Que ele é um pote até aqui de mágoa

E qualquer desatenção, faça não

Pode ser a gota d'água...

quinta-feira, 30 de abril de 2009

GABRIEL, o arcanjo esperado!

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Amo o filho que nasce em mim
Amo o filho que nem sei se é meu
Amo o filho mesmo que filho não seja
Amo, e o amor de filho mata a saudade
Amo-o pois, ser filho não há quem mude
Amo e mesmo que um dia o amor acabe
Amo esse filho que é amado na eternidade
Amo, e amarei incerta de ser amor ou infinitude
Diva Brito
23/05/2006
20:00 hs
Repostando esse poema em homenagem ao meu mais novo priminho: Gabriel!
Tão esperado, tão amado, tão desejado...
Prima, que venha para iluminar sua vida, para te dar força e sabedoria.
Assim que ele chegar quero uma foto pra colocar aqui.
Amo vocês!

Há sempre uma esperança

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Que os anjos digam amém!
terça-feira, 14 de abril de 2009

SARAU

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Calor é troca de energia
Sarau é troca de magia!

Não percam!
sábado, 14 de março de 2009

INSTABILIDADE

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O equilíbrio permanente me acomoda, me asfixia.
Vai e volta, preciso de um solavanco, um susto de algo que temporariamente me desequilibre, acelere meus sangue nas veias.
Mas esse momento não pode me fazer voltar ao caos terminantemente. É só para me permitir saborear o gosto da retomada do equilibrio

obs.: Espero que esse momento me traga um pouco de inspiração.

Até mais, queridos.