segunda-feira, 19 de maio de 2008

O FÔLEGO

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Que o meu fôlego
Te procure no escuro
Não te permita dormir,
E te prenda sempre em mim.
E que não penses em imaginar
Realidade fora do meu corpo,
Ou amor fora de minha'lma.
Que a chama eterna dos teus olhos
Nunca desapareça
Que nesse teu íntimo
Nunca pereça,
A esperança de me ter.
Que o meu nome eternamente
Ressoe como um eco em tua mente
E quando o vento tocar-te o rosto,
Te lembres das minhas mãos
Que te vasculham sem pudor.
Que a chuva que te molha,
Exale assim o cheiro do meu corpo
Que tua sede te guieAos meus lábios.
Que saudoso agora estejas,
Da minha leviandade
Da minha aparente ingenuidade,
Da minha língua na sua vontade.

Diva Brito
12/07/2005
23:11 hs