quinta-feira, 22 de abril de 2010

O pôr-do-sol galante se prosta pontualmente, enfeitado de amarelo ouro, sutilmente convidativo, esperando pela revoada de ar libertário que cruza em frente a minha janela e nem dá bola pra mim ou pro sol? Revoada exibida, esnobando a nós dois que se piscamos por um segundo, perdemos o ângulo para a fotografia ocular.

Deve ser assim que os antigos marcavam o tempo. Porque a natureza é disciplinada, não se atrasa como nós.

Porque será que o amor não volta a galope pra não se atrasar pro espetáculo que vejo todo fim de tarde?


2 Comments


  1. 0 says:

    Você me lembrou o velho amigo Manoel - "Um pôr de sol, não se abre com facas."
    Tem dias que você me inspira...

    23 de abril de 2010 às 04:11

  2. Anônimo

    boa pergunta...

    26 de abril de 2010 às 18:22