O pôr-do-sol galante se prosta pontualmente, enfeitado de amarelo ouro, sutilmente convidativo, esperando pela revoada de ar libertário que cruza em frente a minha janela e nem dá bola pra mim ou pro sol? Revoada exibida, esnobando a nós dois que se piscamos por um segundo, perdemos o ângulo para a fotografia ocular.
Deve ser assim que os antigos marcavam o tempo. Porque a natureza é disciplinada, não se atrasa como nós.
Porque será que o amor não volta a galope pra não se atrasar pro espetáculo que vejo todo fim de tarde?
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Você me lembrou o velho amigo Manoel - "Um pôr de sol, não se abre com facas."
Tem dias que você me inspira...
23 de abril de 2010 às 04:11
Anônimo
boa pergunta...
26 de abril de 2010 às 18:22