domingo, 30 de maio de 2010

FILHO AMADO

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À minha irmã, e meu sobrinho que acaba de chegar a esse mundo em 24/05/2010. Uma nova história de amor começando nessa vida. Pra não deixar o pai de fora, posso dizer que foi devidamente homenageado com o nome do herdeiro que é o mesmo que o seu: Antonio Carlos.



Amo o filho que nasce em mim
Amo o filho que nem sei se é meu
Amo o filho mesmo que filho não seja
Amo, e o amor de filho mata a saudade
Amo-o pois, ser filho não há quem mude
Amo e mesmo que um dia o amor acabe
Amo esse filho que é amado na eternidade
Amo, e amarei incerta de ser amor ou infinitude.

Diva Brito
23/05/2006


Este é um dos meus poemas preferidos, e mais repostados. Repostarei sempre que um nascer uma nova vida na minha vida, afim de celebrar mais um milagre de Deus.
terça-feira, 25 de maio de 2010
Ando observadora. Quem presencia meu jeito desastrado, diria que isso é uma grande mentira, que sou é desatenta. Mas essa desatenção depende com o quê. Mas ando sim, ando observando mais as pessoas. E ando querendo observar mais do que interagir.
Às vezes é difícil sair de cena, não interagir, e só analisar. Mas quando o faço, quando consigo, ah, dou risadas internas que às vezes escapolem e ganham som e forma.
Mas é porque me distraio observando, assistindo, e acabo me empolgando e expressando de alguma forma os pensamentos que estão passeando pela mente.
Diva Brito
25/05/2010
terça-feira, 18 de maio de 2010

ESTIAGEM

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Dia sobe a noite cai.
Sol nasce e a lua morre.
Acompanha o rio que corre,
E a água que socorre
A terra que possui um corte.
E de tão seca e tão pobre,
não há quem a note.
Enquanto a noite sobe e o dia cai.
Enquanto o sol nasce a a lua morre.

Diva Brito
2000


segunda-feira, 17 de maio de 2010

Iluminou

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Minha Losa disse assim:


Diante disso só me resta concordar e dizer que ainda não sendo verbo, continuamos a conjugá-lo. E continuamos a usá-lo - no inifinitivo do infinito 'mar' de sua possível grafia verbal e de nossos pensamentos ondulados - como farol que clareia a alma e os sentidos, e que permite que tentemos definir a silhueta daquilo que habita o oceano represado em nós.

Diva Brito
17/05/2010

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O não querer, mas que bem querer!

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Por esses dias, tudo que eu não quiser eu quero.
E tudo que eu quiser, é porque logo logo virei a não querer.
Aviso ao bem-me-quer que ele precisa colaborar com a minha confusão,
Senão vai ter que aguentar minha dúvida passar sem piorar o meu impasse.
Desculpe a confusão, é totalmente involuntária.

Diva Brito
10-05-2010
sábado, 1 de maio de 2010

LÁGRIMAS INCOMODAM?

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Aprendi a chorar quando nasci, e desde o primeiro minuto nessa vida que faço uso desse recurso. Como alguém apaixonada pelas artes cênicas, ao contrário do que possa parecer, ainda não fiz uso desse recuso pro teatro. Choro mesmo quando os sentimentos me tomam de maneira intensa, e o volume desses se torna tão insuportável à minha alma, que pra equilibrar preciso deixar que as lágrimas façam o papel de escoar o que já transborda por dentro.
Quando criança, por birra e na tentativa de conseguir atenção, já fingi o choro. Posso afirmar que só nessa época me permitir que minhas lágrimas fossem falsas. Depois, por sorte, aprendi alguns valores que me fizeram não mais usar o choro como artifício para enganar.
Mas o estranho é que, enquanto crescemos, ouvimos por aí coisas estranhas que nos fazem levar a crer que devemos ter vergonha de chorar. Eu simplesmente não tenho o talento de conter as lágrimas em certas situações. Quem é mais sentimental que eu? Não, não é bem por aí. Mais realmente sou sensível, quiçá super sensível.
Hoje sei que apesar de às vezes o choro não ser lá muito bom, por acabar desestabilizando a quem cede ao menos por aquele momento, não tenho vergonha de chorar. Na verdade nenhuma vergonha. Às vezes penso que (talvez) devesse ter alguma.
Tem gente que não se permite, gente que sufoca o choro, gente que tem vergonha. Em certas ocasiões eu tento, mas em outras é impossível controlar.
Choro de alegria, tristeza. saudade, dor, decepção, choro até de tesão, e em todas elas o choro é meu aliado. Depois dele, equilibro melhor a emoção que transborda em mim.
Que algumas pessoas são o oposto, eu entendo e respeito. Mas a pergunta é: Porque a outras o choro incomoda?
Diva Brito
01/05/2010